Encontro Pagão da Baixada Santista

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quinta-feira, 29 de maio de 2014

MITO DIÂNICO DA CRIAÇÃO


Olá.....
Estava no face ai apareceu esse mito lindissimoo e tive que compartilhar com vc tbm


MITO DIÂNICO DA CRIAÇÃO
“No momento infinito, antes de tudo,
a Deusa levantou-se do Caos e deu
nascimento á Ela mesma.
Isto foi antes de ela Ter nascido,
até Ela própria.
E quando separou o céu das águas,
Ela dançou sobre elas.
Conforme Ela dançava, assim aumentava seu êxtase
e em Seu êxtase Ela criou tudo o que existe.
Seus movimentos provocavam os ventos e assim
o elemento Ar nasceu e respirou, e a Deusa
nomeou a Si mesma de Arianrhod, Cardea e Astarte.


E faíscas saíam de seus pés conforme Ela dançava
e brilhavam como o Sol, e as estrelas se prenderam em Seus
cabelos. Os cometas passavam sobre Ela e assim o elemento
Fogo nasceu e a Deusa nomeou a Si mesma de: Sunna, Vesta e Pele.
Sob os Seus pés moviam-se as águas formando ondas e assim
os rios e lagos passaram a fluir e Ela nomeou a Si mesma de:
Binah, Mari Morgine e Lahshmi.
E procurando descansar Seus pés na dança,
produziu a Terra de modo em que as margens dos rios
e mares fossem os Seus pés; as terras férteis, o Seu ventre;
as montanhas, os Seus seios fartos e
Seus cabelos todas as coisas que crescem,
e a Deusa nomeou a Si mesma de:
Cerridrew, Deméter e Mãe do Milho.


E Ela se tornou Àquela que é, foi e será.
Nascida de sua própria dança sagrada,
Do prazer cósmico e da alegria infinita.
Ela sorriu e criou a mulher á Sua própria imagem,
Para ser a sua Sacerdotisa.
De seus elementos – Terra, Ar, Fogo e Água –.

A Deusa criou o Seu Consorte para lhe dar amor,
Prazer, companheirismo e para compartilhar.
A Deusa falou então às Suas filhas:
- Eu Sou a Lua que iluminará
os seus caminhos e revelará os seus ritmos.
- Eu Sou a dançarina e a dança.
- Eu Me movo sem movimento.
- Eu Sou o Sol que dá calor
para germinar e crescer.
- Eu sou tudo o que será.
- Eu Sou o vento que virá ao seu chamado
e as águas que oferecem a alegria.
- Eu Sou o Fogo da dança da vida
e a Terra abaixo de seus pés dançantes.
- Eu dou á todas as minhas Sacerdotisas
Os três aspectos que são Meus:
- Sou Ártemis, a Donzela dos animais
e a virgem da caça.



- Eu Sou Isis, a Grande Mãe.
- Eu Sou Ngame, a Deusa ancestral que sopra a mortalha.
- Eu serei chamada pôr milhões de outros nomes.
- Chamem pôr Mim minhas filhas, e saibam que Eu Sou
Nêmenis. Nós todas somos Donzelas, Mães e Anciãs.
- Oferecemos nossa energia criada ao espirito das mulheres
que foram, ao espírito das mulheres que virão e ao espírito
das mulheres que crescerão.
- E assim vamos evoluir juntas.
Retirado do face: Bruxas Magia e wicca

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Mito de Criação do Japão.

Continuando nossa serie de Mitos de cração, vou passar pra um que não possuo tanta intimidade, mas sim admiração...
Vamos Lá.....



Os gênios divinos Izanagi e Izanami foram encarregados pelos Deuses celestes de criar o mundo. Que tarefa mais difícil!!
o universo ainda estava no estagio do caos primitivo (sempre rs) e parecia um oceano vasto e oleoso. Lá em cima, estendia-se o Céu, formado de particulas mais leve e eera só isso.
Izanagi e Izanami tinham nascido, como antes deles os deuses celestes, de embriões de vida que flutuam por aqui e ali na entranhas do oceano primitivo. No Ceu onde moravam, o genio masculino Izanagi e sua companheira Izanami perguntavam a si mesmos como iriam cumprir sua missão.
Numa balsa celeste, percorreram toda a extensão de seu domínio, mas não encontraram nada que se parecesse com terra.
Acreditaram que se existice algo parecida com a terra estaria mais profundo, então foram buscar a lança de Jade do Céu, que era inscrutada com mil pedras preciosa e brilhava com mil fogos. Usando-a como se fosse uma vara bem comprida, sondaram as profundezas desconhecidas.
Quando sua ponta encontrou a superfície
do oceano, Izanagi e Izanami fizeram na girar, tal qual uma colher a mexer uma panela. O liquido espesso ficou mais grosso e os cristais que continham aglutinaram-se. Os genios se suspenderam a lança dela cairam gotas que deram origem a uma ilha, chamada Onogoro isto é, ”ilha que se solidifica sozinha”.
Eles desceram e apartir dali começaram a sua missão.
Os dois genios aproveitando um arco iris como passarela (onde já vimos isso rs) ateraram em seu dominio casaram-se e de lá criaram novas terras que amarrariam sobre o oceano, não muito longe dali e aquela terra passou a ser o pilar central do mundo.
Antes de unirem-se contornaram Onogoro assim simbolicamente tomaram pose da ilha Izanami foi pela direita e Izanagi para a esquerda e quando se encontraram o genio feminino exclamou:
“Que alegria casar com você Izanagi!” (isso te lembra algum festival?)
Infeliz!.... respondeu ele. – Não devia ter falado primeiro, pois é mulher... Vamos fazer a cerimonia novamente!
dessa vez tudo occorreu como previsto e a raiva de Izanagi passou e dessa união nasceram varias ilhas. Por causa do erro da cerimonia de casamento as primeiras ilhas não ficaram bem formadas e o casal deixou-as fluir a derva do oceano. As que surgiram depois tornaram-se as oito principais ilhas do Japão.



Quero apenas fazer um comentario que já disse antes de outras formas, mas vamos lá....
Todos os povos possuem lendas e mitos de acordo com sua vivencia, de acordo com sua localidade, clima e principalmente necessidades, mas na grande maioria das vezes poderemos achar algo similar em lendas muitos vezes bem distintas e temos que lembrar que essas lendas foram escritas e faladas antes mesmo que esses povos pudessem ter contato uns com os outros, algumas lendas se modificam com a proximidade de outro povo mas a essencia se matem o que nos mostra que todo povo em algum momento teve alguma similaridade em sua visão com o sagrado.


Bjs e luz em breve tem mais!!!

Michelle )O( Freya Vivienne

domingo, 25 de maio de 2014

A Criação Pelos Nórdicos.

Hail.....
Bem comecei diferente hoje rs, simplesmente porque não resisti, como disse ia começar com os meus mitos de criação preferido, eu gosto da versão que escrevi no anterior, porem quando o assunto é a criação do homem sempre acho essa a melhor de todas as versões que conheço.Eu disse que não ia opinar neh rs opsss....


A Criação
Primeiro, havia o Caos, que era o Nada do Mundo, e isto era tudo quanto nele havia. Nem Céu, nem Mar, nem Terra nada disto havia. Apenas três reinos coexistiam: 

O Ginnungagap (o Grande Vazio), abismo primitivo e vazio, situado entre Musspell (o Reino  do Fogo) e Niflheim (a Terra da Neblina), terra da escuridão e das névoas geladas.
Durante muitas eras, assim foi, até que as névoas começaram a subir lentamente das profundezas do Niflheim e formaram no medonho abismo de Ginnungagapum gigantesco bloco de gelo.

Das alturas abominavelmente tórridas do Musspell, desceu um ar quente e este encontro do calor que descia com o frio que subia de Niflheim começou a provocar o derretimento do imenso bloco de gelo. Após mais alguns milhares de eras - pois que o tempo, então, não se media pelos brevíssimos anos de nossos afobados calendários  o gelo foi derretendo e pingando e deixando entrever, sob a outrora gelada e espessa capa branca, a forma de um gigante.

Ymir era o seu nome e por ser uma criatura primitiva, dotada apenas de instintos, o maniqueísmo batizou-a logo de má. Ymir dormiu durante todas estas eras, enquanto o gelo que o recobria ia derretendo mansamente, gota à gota, até que, sob o efeito do calor escaldante de Musspell, que não cessava jamais de descer das alturas, eis que ele começou a suar. O suor que lhe escorria copiosamente do corpo uniu-se, assim, à água do gelo, que brotava de seus poderosos membros  e este suor vivificante deu origem aos primeiros seres vivos. Debaixo de seu braço surgiu um casal de gigantes e da união de
suas pernas veio ao mundo outro ser da mesma espécie, chamado Thrudgelmir. Estes três gigantes foram as primeiras criaturas, que surgiram de Ymir; mais tarde, Thrudgelmir geraria Bergelmir, que daria origem à toda a descendência dos gigantes.
Entretanto, do gelo derretido também surgira,além das monstruosidades já citadas, uma prosaica vaca de nome Audhumla, de cujas tetas prodigiosas manavam quatro rios, que alimentavam o gigante Ymir. Audhumla nutria-se do gelo salgado, que lambia continuamente da superfície, e, deste gelo,

surgiu ao primeiro dia o cabelo de um ser; no segundo, a sua cabeça; e, finalmente, no terceiro, o corpo inteiro. Esta criatura egressa do gelo chamou-se Buri 



e foi a progenitora dos deuses. Seu primeiro filho chamou-se Bor, e, desde que pai e filho se reconheceram, começaram a combater os gigantes, que nutriam por eles um ódio e um ciúme incontroláveis. Esta foi a primeira guerra de que o universo teve notícia e incontáveis eras sucederam-se sem que ninguém adquirisse a supremacia. Finalmente, Bor casou-se com a giganta Bestla e, desta união, surgiram três notáveis deuses: Wotan (também chamado Odin), Vili e Ve. Dos três, o mais importante é Wotan, que um dia chegará a ser o maior de todos os deuses. E, porque assim será, um dia, ele próprio disse a seus irmãos:
 Unamo-nos a Bor e destruamos Ymir, o perverso pai dos gigantes!

Os quatro juntos derrotaram, então, o poderoso gigante, e com sua morte, acabou também a quase totalidade dos demais de sua espécie, afogada no sangue de Ymir. Um casal, entretanto, escapou do massacre: Bergelmir e sua companheira, que construíram um barco feito de um tronco escavado e foram se refugiar em Jotunheim, a terra dos Gigantes, onde geraram muitos outros. Desde então, a inimizade estabeleceu-se, definitivamente, entre deuses e gigantes, cada qual vivendo livremente em seu território,
mas sempre alerta contra o inimigo.

Dos restos do cadáver do gigantesco Ymir, Wotan e seus irmãos moldaram a Midgard (Terra-Média): de sua carne, foi feita a terra; enquanto que, de seus ossos e seus dentes, fizeram-se as pedras e as montanhas. O sangue abundante de Ymir correu por toda a terra e deu origem ao grande rio que cerca o universo.
- Ponhamos, agora, a caveira de Ymir no céu - disse Wotan a seus irmãos, após haverem completado a primeira tarefa. Wotan fez com que quatro anões mantivessem a caveira suspensa nos céus, cada qual colocado num dos pontos cardeais. Em seguida, das faíscas do fogo de Musspell,  brotaram o sol, a lua e as estrelas; enquanto que, do cérebro do gigante, foram engendradas as nuvens, que recobrem todo o céu.

Entretanto, após terem remexido a carne do gigante, com a qual moldaram a terra,os três deuses descobriram nela um grande ninho de vermes. Wotan, penalizado destas criaturas, decidiu dar-lhes, então, uma outra morada, que não, o Midgard. Os seres subumanos, que pareciam um pouco mais turbulentos que os outros, foram chamados de Anões e receberam como morada as profundezas sombrias da terra (Svartalfheim). Os demais, que pareciam ter um modo mais nobre de proceder, foram chamados de Elfos e receberam como morada as regiões amenas do Alfheim. Completada a criação de Midgard, caminhavam,um dia, Wotan e seus irmãos sobre a terra para ver se tudo estava perfeito,quando encontraram dois grandes pedaços de troncos caídos ao solo, próximos ao oceano. Wotan esteve observando-os longo tempo, até que, afinal, teve outra grande ideia

- Irmãos, façamos de um destes troncos um homem e do outro, uma mulher! E assim se fez: ele foi chamado de Ask (Freixo)e ela, de Embla (Olmo). Wotan lhes deu a vida e o alento; Vili, a inteligência e os sentimentos; e Ve, os sentidos da visão e da audição. Este foi o primeiro casal, que andou sobre a terra e originou todas as raças humanas que habitariam por sucessivas eras a Terra-Média. Depois que Midgard e os homens estavam feitos, Wotan decidiu que era preciso que os deuses tivessem também uma morada exclusiva para si:
- Façamos Asgard e que lá seja o lar dos deuses! - exclamou ele, que, como se vê, era um deus de energia e vontade inesgotáveis.
Este reino estava situado acima da elevada planície de Idawold, que flutuava muito acima da terra, impedindo que os mortais o observassem. Além disso, um rio cujas águas nunca congelavam - o Iffing - separava a planície do restante do universo. Mas, Wotan, sábio e poderoso como era, entendeu que não seria bom se jamais existisse um elo de ligação entre deuses e mortais. Por isso, determinou que fosse construída a ponte Bifrost
(a ponte do Arco-íris), feita da água, do logo e do mar. Heimdall, um estranho deus nascido ao mesmo tempo de nove gigantas, ficaria encarregado, desde então, de vigiá-la noite e dia para que os mortais não a atravessassem livremente no rumo de Asgard. Para isso, ele portava unia grande trompa, que fazia soar todas as vezes que os deuses cruzavam a ponte.
A morada dos deuses possuía várias residências, as quais foram sendo ocupadas pelos deuses à medida que iam surgindo. Entretanto, se na mais alta das regiões estava situado o paraíso daquele soberbo universo, nas profundezas da terra, muito abaixo de Midgard, estava o Niflheim

, o horrível e gelado reino dos mortos. Lá pontificava a sinistra deusa Hell, filha de Loki, e que tem ao lado a serpente Nidhogg. Esta se alimenta dos cadáveres dos mortos e se dedica a roer continuamente uma das raízes da grande árvore Yggdrasil, um freixo gigantesco que se eleva por cima do mundo e deita suas raízes nos diversos reinos, entre os quais, o próprio Asgard. Ao alto da copa frondosa desta imensa árvore, sobrevoa uma gigantesca águia, que vive em guerra aberta contra a serpente Nidhogg. Um pequeno esquilo - Ratatosk -, que passa a vida a correr desde o alto da Árvore da Vida até as profundezas onde está a terrível serpente, é o leva-traz dos insultos que estas duas criaturas se comprazem em trocar sem jamais esgotar seu infinito estoque de injúrias.
Nesta árvore fundamental, diz a lenda que o próprio Wotan esteve pendurado
durante nove longas noites, com uma lança atravessada ao peito, para que pudesse
aprender o significado oculto das Runas, o alfabeto nórdico, que rege e governa a vida dos deuses e dos homens. Quando seu martírio terminou, Wotan havia se tornado,
definitivamente, o mais poderoso e sábio dos deuses, tendo o poder de curar doenças e
de derrotar os inimigos com sua poderosa lança, Gungnir - ao mesmo tempo, sua mais poderosa arma e local de registro de todos os seus acordos.

Yggdrasil é o centro do mundo, e, enquanto suas raízes continuarem a suportar o peso de seu prodigioso tronco e de seus ramos infinitos, o mundo estará firme e a vida será soberana, sob os auspícios de Wotan, senhor dos deuses.

Até Breve
Freya Vivienne )O( Bjs e Luz

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Mito da criação, por Starhawk em "A Dança Cósmica das Feiticeiras"

e vamos falar de Mitos....
Olá pessoal, demorei para começar a serie, pois meu notebook estava no conserto e eu não tinha tempo de busca-lo...
Depois desse final de semana maravilhoso em Paranapiacaba é hora de colocar a vida em dia....
E vou começar a colocar os textos em dia......
E claro que vou começar com mitos de criação....
Esse é o meu preferido para a criação do mundo, então vou começar por ele ;)

bjs e luz
Freya Vivienne )O(

Solitária, majestosa, plena em si Mesma, a Deusa, Ela, cujo nome não pode ser dito, flutuava no abismo da escuridão, antes do início de todas as coisas.
 E quando Ela mirou o espelho curvo do espaço negro viu com a sua luz o Seu reflexo radiante e apaixonou-se por ele. Ela induziu-o a expandir com Seu poder e fez amor consigo mesma. Chamou-A de Miria, a Magnífica.
O seu êxtase irrompeu na única canção de tudo que é, foi ou será, e com a canção surgiu o movimento, ondas que jorravam para fora e se transformaram em todas as esferas e círculos dos mundos. A Deusa encheu-se de amor, que crescia, e deu à luz uma chuva de espíritos luminosos que ocuparam os mundos e tornaram-se todos os seres.

Mas naquele movimento Miria foi levada embora e enquanto Ela saía da deusa tornava-se mais masculina. 
Primeiro Ela tornou-se o Deus Azul do amor
, em seguida transformou-se no Verde, coberto de vinhas, enraizado na terra, o espírito de todas as coisas que crescem.
Por fim tornou-se o Deus da força e dos animais, o Caçador, cujo rosto é o sol vermelho mas é também escuro como a morte. Mas o desejo sempre o devolve à Deusa, de modo que ele a Ela circula eternamente em dança espiral, buscando retornar em amor.
Tudo começou em amor; tudo busca retornar em amor. O amor é a lei, mestre da sabedoria e o grande revelador dos mistérios.

convenção de bruxas em Paranapiacaba

Olá.....
Um fim de semana magico em uma cidade incrível...
 Ver e rever amigos é muito bom, tanto quanto conhecer pessoas novas, nada melhor do que se trabalhar com o que se ama, vive e acredita!!!!!



Dividindo com vocês um pouquinho do nosso stand e claro da cidade....















Muito Obrigada a todos que participaram de alguma forma, toda energia e conhecimento dividido!!!!
Grata Sempre!!!!